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Medicina Caseira - Multiflora Fernandopolis

10:58:00


Utilizada desde a antiguidade, as ervas medicinais sempre tiveram um papel importante no tratamento e prevenção de algumas doenças. No entanto, com o passar do tempo, muitas espécies foram esquecidas ou mesmo trocadas por remédios industrializados e deixaram de fazer parte da medicina popular. Por isso, é bom relembrar as propriedades e aplicações de plantas que estão disponíveis na natureza, na maioria das vezes bem pertinho de você.

Funcho: Originário da Europa, o funcho, chamado científicamente de Foeniculum vulnera, é também conhecido popularmente pelo nome de erva-doce. Contudo, não deve ser confundido com a verdadeira erva-doce (Pimpinella anisum), que possui menor porte, produz flores brancas e sementes menores. Bem adaptada ao Brasil, esta espécie herbácea chega a atingir até 2,5 metros de altura, apresentando flores amarelas e pequenos frutos. Além disso, possui variedades que são específicas para a produção de bulbos e outras apenas para a produção de sementes. Na medicina popular é utilizada no combate aos gases intestinais, além de servir como remédio que ativa a bilis, atuar no aparelho digestivo e aumentar a secreção do leite materno. Já na culinária, seu uso é bastante comum. As folhas picadas servem para corrigir o gosto oleoso de determinados peixes e como condimento para saladas e assados. Os talos podem ser utilizados para perfumar sopas e molhos, enquanto os grãos vão bem quando misturados em pães, feijão, nabos e bolos de carne.

Ipê-roxo: Muitos não sabem, mas o ipê-roxo, árvore de grande porte muito comum nas regiões brasileiras, também possui suas propriedades medicinais, tanto que os índios, além de utilizá-lo na confecção de arcos, exploravam a espécie para o tratamento de várias enfermidades. Apesar de ser muito utilizada como ornamental, a madeira desta árvore tem diversas finalidades. As cascas, mesmo na forma de serragem, possuem a substância lapachol, bem como outras propriedades com ação antiinflamatória. Entre os principais efeitos medicinais da espécie, podem-se destacar as funções adstringentes, antialérgicas, cicatrizantes e antibacterianas, sendo que as partes utilizadas para tratamentos são a madeira e a casca. Saponinas, resinas e antibióticos naturais são alguns de seus constituintes químicos. O ipê pode ser encontrado na forma de cápsulas, em farmácias ou casas especializadas em produtos naturais. Mas é preciso muito cuidado, pois seu uso em excesso pode causar males à saúde, como anemia, por exemplo. No meio científico, o ipê-roxo recebe o nome de Tabetuia sp, mas popularmente é chamado ainda de pau d`arco ou somente ipê. Quando adulta, esta espécie chega a atingir 35 metros de altura, principalmente se for mantida no interior de matas.

Mil Folhas: Também conhecida popularmente pelos nomes de erva-carpinteira, aquiléis, milefólio, novalgina ou mil-em-ramas, a mil-folhas é uma espécie haerbácea originária da Europa e Ásia. Seu nome científico é achille millefolium e pertence à família Asteraceae. Na medicina popular é utilizada principalmente no tratamento de problemas digestivos e circulatórios. Porém, possui propriedades sudoríficas, antitérmicas, expectorantes, antidiarréicas, antireumáticas, além de ser eficaz contra cefaléia tensional e provocar a menstruação. Para a utilização medicinal, seus ramos florais são os mais recomendados, contudo, as folhas também podem ser aproveitadas. É importante ressaltar que seu uso prolongado ou em doses excessivas pode causar problemas à saúde. Entre os princípios ativos estão o óleo essencial, flavonóides, taninos, mucilagem, cumarinas e princípios amargos. A mil-folhas possui inúmeras variedades, muitas com finalidades apenas ornamentais.
Sabugueiro: O sabugueiro é originário da Europa, Ásia e America do Norte, mas se adaptou bem ao Brasil, onde ocorre duas variedades da espécie: o Sabucus australis e o Sabucus nigra. O primeiro é mais facilmente encontrado nas regiões brasileiras e não chega a produzir os frutos de coloração negra, comum na segunda variedade. Em geral, o sabugueiro atinge entre dois a cinco metros de altura e costuma ser cultivado para fins ornamentais. Na medicina caseira pode ser usado contra sarampo, reumatismo, gota, ou ainda para provocar transpiração, abaixar a febre e acalmar a tosse. Além disso, é cicatrizante e diurético. Na fitocosmética é usado para tratar dermatoses, erupção cutânea e erisipelas. Entre suas principais propriedades medicinais estão os flavonóides, triterpenos e esteróides. A parte mais utilizada da planta são as flores, geralmente na forma de infuso. Floricultura Multiflora Fernandopolis - multifloranet.com.br

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