Cachorros foram eleitos nossos melhores amigos, mas há quem discorde desta afirmação. A pergunta é de onde ou porque surgiu esta expressão?
A Universidade de Londres fez uma pesquisa curiosa e que pode fazer sentido para explicar esta afirmação cada vez mais divulgada. Todo mundo já sabe que o bocejo é contagioso entre os humanos, mas e entre os cães, isso também acontece?
Descobriu-se que entre eles também e no experimento uma pessoa estranha ao animal sentava em frente e o chamava pelo nome. Só após um primeiro contato visual o individuo bocejava. De 29 cachorros, 21 repetiram a ação. Os especialistas acreditam que esse ato seja um sinal de empatia* das mascotes com os donos, ou seja, essa é uma boa razão para que os cães levarem o título de melhor amigo do homem, já que se inspiram e se interessam com que fazemos.
O incrível é que ele pode ser mais inteligente do que se imagina, outra Universidade, desta vez a de British Columbia, nos Estados Unidos, realizou um estudo que indica que a capacidade mental dos cachorros é similar à de uma criança de 2 anos e meio. De acordo com o resultado, um cão pode aprender 165 palavras, incluindo sinais. Já os mais “inteligentes”, como o border collie, poodle e pastor alemão, podem compreender até 250.





Atos, hábitos e costumes, estão ficando cada vez mais semelhantes na vida de homens e cachorros. Por acaso já ouviu falar de homeopatia para cães? Até parece conversa fiada, entretanto a verdade é que o tratamento existe à muito tempo, mas só em 1996 passou a fazer parte da medicina veterinária de forma mais direta. Segundo especialistas este tratamento é terapêutico, não invasivo e muito suave, sendo que o princípio homeopático é a cura pelos semelhantes, ou seja, para tratar de uma doença não é suficiente considerar apenas os sintomas dela, mas também as particularidades de cada animal.
Depois disso, os profissionais podem sugerir o remédio adequado para cada caso. Mas não são todos os veterinários que podem ou estão preparados para realizar o tratamento, é necessário buscar sempre profissionais com especialização nesta área, pois são os únicos com o conhecimento necessário para determinar o tratamento. Informações podem ser obtidas da Associação de Medicina Veterinária Homeopática Brasileira (AMVHB). Todos os casos podem ser tratados com o método, porém os remédios são mais eficazes quando a doença é crônica, geralmente dores de coluna, problemas de pele, distúrbios hormonais e ou convulsões.





Os medicamentos usados na homeopatia podem ter origem animal, vegetal ou mineral, existem também os obtidos de fontes inesperadas, como chapas de raio x, pelos de animais, perfumes, sabão em pó e bactérias, entre outros. No processo cada substância é triturada, diluída e, então, indicada para ajudar a combater a doença do bichinho. A cura acontece aos poucos, mas é eficaz e dificilmente a doença volta a incomodá-lo. Na alopatia usa-se analgésicos e antibióticos, que acabam “abafando” os sintomas e na homeopatia se promove uma harmonização do organismo, os remédios estimulam o poder da cura e ajudam o paciente a recuperar a saúde. O curioso é que não existe tratamento específico para os bichinhos, os princípios são os mesmos usados em humanos, mesmo assim é preciso atenção, remédio homeopático não é igual para todo mundo. No tratamento é usado um remédio diferente para cada caso, que ajuda a combater todos os sintomas físicos e mentais específicos daquele animal e nem sempre dois bichinhos com a mesma doença têm que tomar o mesmo medicamento.
A cada dia mais os nossos cães se parecem mais conosco e talvez por isso sejam considerados nossos melhores amigos.





* A palavra empatia tem sua origem na palavra grega empátheia, pelo inglês empathy e se refere a uma aptidão para se identificar com os outros, se colocando no lugar da outra pessoa, compreendendo seus sentimentos e modo de ser. Significa também a capacidade de compreender uma obra de arte ou outro objeto estética e emocionalmente. Por fim, no âmbito das relações interpessoais se refere à capacidade de se ver como os outros o veem e de ver os outros como eles mesmos se veem.