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Cultivo Das Rosas: Arte, Ciência e Poesia

09:23:00




A origem desta flor se confunde com a história das civilizações antigas, pois seu cultivo e suas propriedades medicinais são conhecidos há cerca de 5mil anos, principalmente entre os chineses, que extraíam óleo das pétalas para cuidar da pele. Além disso, o chá de rosas sempre foi utilizado por suas propriedades diuréticas, sendo eficaz contra cálculos renais e estimulador das funções intestinais. No início, as rosas eram cultivadas justamente por suas propriedades medicinais, mas suas cores e seus aromas logo encantaram os povos da Antiguidade e, com isso, belos roseirais se espalharam por diversos castelos, à beira dos rios Tigre e Eufrates, e até mesmo pelos famosos jardins da Babilônia. Além disso, há relatos de que guerreiros gregos e romanos recebiam tributos com esta flor. Considerada um ícone do amor, ela foi retratada em trabalhos artísticos durante a Idade Média e tornou-se um simbolo do Cristianismo - uma imagem bastante disseminada é a da Virgem Maria entre as rosas.




A difusão da flor esta ligada a um ícone cristão: conta-se que foi trazida do Oriente pelos templários, durante as Cruzadas. Mas não era apenas na religião que ela se fazia presente: de acordo com a mitologia grega, a rosa era a flor predileta de Afrodite, a deusa da beleza e da paixão. Os primeiros texto sobre o estudo das plantas são atribuidos ao filósofo crego Teofrasto, que viveu de 287 a 372 antes de Cristo. Nessa época, a jardinagem e o cultivo se transformaram em uma forma de negócio, já que os imperadores dedicavam fortunas aos seus jardins. Como não poderia deixar de ser, as rosas não ficaram de fora, e o comércio dessas plantas foi sendo cada vez mais valorizado e logo foram criadas as primeiras estufas para protegê-las do frio. O poder desta flor se espalhou, também no Renascimento. Sua representação se tornou emblemática na obra Primavera, de Botticelli, no século XV. Nesse quadro, o pintor retratou além de uma bela floresta repleta de flores, as deusas romanas e gregas da primavera (Flora e Clóris, respectivamente) e Zéfiro, o vento do Oeste, que se casou com Flora.



Já no século seguinte, um dos pintores que mais retratou a rosa foi Rafael. Neste período, a flor passou a representar a primavera, juventude e a pureza. Outro artista do Renascimento que se rendeu à rosa foi o poeta alemão Goethe, que concretizou seus estudos botânicos na obra A Metamorfose das Plantas. A influência na moda também merece destaque. Pode se dizer que o uso desta flor remete ao século XVIII, durante o reinado de Maria Antonieta, na França. Considerada um ícone da moda, a rainha posou para um retrato com um exemplar na mão, eternizando uma variedade de seus jardins. Além disso, naquela época, essa flor era utilizada como adorno para os chapéus e com estampas em tecidos. No Brasil, as rosas foram introduzidas pelos padres jesuítas, entre 1560 e 1570, e plantadas ao lado da vila de Piratininga (hoje, a cidade de São Paulo). Suas flores eram frequentemente utilizadas em solenidades religiosas. 


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