A ajuga além de muito utilizada como forração no paisagismo também é conhecida popularmente como planta medicinal. O grande atrativo desta planta são suas folhas ovaladas com margens dentadas com nervuras bem marcadas. De acordo com a cultivar sua cor pode variar bastante a "Purpurea", por exemplo, tem suas folhas de bronzeadas a violáceas, a "Multicolor" possui pintas coloridas e a "Variegata" tem cor verde escura, com margens de cor creme ou branca.
O atrativo de suas flores apesar de terem importância ornamental secundária, podem ser muito decorativas na Primavera, geralmente azuis ou violáceas. Surgindo em inflorescências do tipo espiga, suas flores são muito atrativas para borboletas, abelhas e mamangavas. Ocorrem ainda variedades com flores róseas, avermelhadas e brancas. Além de ser muito plantada em vasos e jardineiras, a ajuga é uma forração muito rústica e bonita, gosta de locais frescos e ventilados, ideal para as áreas sombreadas e semi-sombreadas, onde geralmente o gramado e as flores não se adaptam muito bem.
Sua textura e cor valorizam o paisagismo e a tornam um ótimo componente para jardins de pedra. A ajuga deve ser cultivada sob meia-sombra ou sombra, porém também tolera sol pleno, mas suas folhas tendem a ficar menores e com aspecto de queimado embora nesta condição suas flores são mais abundantes. Prefere solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.
Apesar de tolerar o frio subtropical, não tolera o calor excessivo ou o pisoteio. Por sua rusticidade geralmente se torna invasiva em algumas situações, por isso o correto é que seja plantada em canteiros com delimitadores subterrâneos.
A ajuga se multiplica por sementes, estacas e mais facilmente por divisão das mudinhas que se formam entorno da planta mãe.
No uso medicinal suas indicações são no tratamento de amigdalites, prisão de ventre, alterações cardiovasculares, inflamações articulares, pústula, hemorragias, feridas, gangrenas, úlceras, alterações do fígado e da vesícula biliar, usando todas as partes da planta.
Suas propriedades são antiinflamatória, cicatrizante, adstringente, antitérmica, sedativa, narcótica, laxativa, hemostática e diurética.
Como todo medicamento caseiro seu uso deve ter acompanhamento médico, já que sua ingestão em quantidades excessivas pode causar intoxicação.
Nome Cientifico: Ajuga reptans
Nome Popular: Ajuga, jujuba, língua-de-boi, erva-de-são-lorenço, erva-de-são-léo, consolda-média
Família: Lamiaceae
Origem: Europa e Ásia
Porte: de 5 a 10 cm de altura
Solo: fértil e úmido
Ciclo de vida: perene
Luminosidade: sombra, meia-sombra e tolera pleno sol
Flores: pouco ornamentais, na cor azul ou violácea
Multiplicação: por sementes, estacas ou divisão de mudas
Curiosidades: se não for contida pode se tornar invasiva, devido sua rusticidade e resistência
O grande diferencial desta bela espécie é a vantagem de não ser uma planta invasora, como acontece com a grande maioria das aquáticas. Originária dos Estados Unidos e da África Tropical a mururé se destaca pela flor em forma de espiga violeta-arroxeado que surge entre a Primavera-Verão, a beleza de sua flor vista de perto agrada aos olhos e atrai polinizadores, suas folhas verde-brilhantes e carnudas são um ótimo abrigo para pequenos animais que vivem em represas ou lagos, como a perereca, por exemplo. Pesquisando na net, encontrei relatos de que suas folhas podem ser consumidas na forma de salada, mas nada comprovado. Geralmente é cultivada formando maciços e bordaduras em torno de lagos e represas, já que necessita de solo encharcado para sobreviver, não possui nenhuma dificuldade no seu cultivo e ainda tolera o frio. Sua multiplicação se faz através da divisão de touceiras ou por sementes, aprecia o clima tropical e subtropical e seu porte varia entre 80 cm até 1 metro de altura. Na medicina caseira é usada como depurativo anti-reumático, tônico e anti-sifilítico. Em lagos e represas ajuda na filtragem da água.
Nome Científico: Pontederia cordata
Nome Popular: mururé
Origem: Estados Unidos (Sul) e África Tropical
Porte: até 1 metro altura
Flores: em forma de espiga em tom violeta-arroxeado
Cultivo: formando maciços e bordaduras em locais encharcados
Clima: tropical e subtropical
Luminosidade: pleno sol
Dificuldade de cultivo: nenhuma
Multiplicação: sementes ou divisão de touceiras
Curiosidades: tolera o frio e não oferece o inconveniente de ser invasora
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