Trazer borboletas e beija-flores ao jardim não é uma tarefa fácil, mas como você já viu na postagem anterior é possível criar um ambiente mais favorável utilizando as plantas que mais agradam estes ilustres visitantes.

Procurando uma pendente para meia sombra ou sol pleno com muitas flores? Aposte na Russélia, também conhecida popularmente como flor-de-coral.
O grande efeito ornamental da russélia se deve ao seus ramos com cerca de 1 mt de cumprimento filiformes, ramificados, longos e arqueados, com flores semi-perenes, que em sua parte inferior dos ramos são lineares e lanceoladas, já na parte superior são reduzidas a pequenas escamas.
Seus frutos são do tipo capsula e de pouco destaque, mas as numerosas flores tubulares brancas, vermelhas e amarelas são um verdadeiro show para os olhos da Primavera ao Outono.
Para aproveitar bem o efeito ornamental da Russélia invista além do plantio em morros e declives naturais, sacadas, taludes, terraços, muros, pergolados ganham mais vida, principalmente plantando a Russélia em grupos, em renques ou maciços.


Com tantas flores ela atrai muitas borboletas e beija-flores para seu jardim, mas se o problema for espaço invista no cultivo desta bela espécie em vasos altos, floreiras e vasos suspensos, isso evita também o controle do seu crescimento que é rápido e que em muitos casos chega a se tornar uma planta invasiva, para isso faça podas sempre que se faça necessário para o controle do crescimento, já que ela pode chegar até 9 mts de altura.
O solo deve ser rico em humus, bem drenado, mas irrigado regularmente, já que a Russélia não tolera estiagens prolongadas, desta forma poderá ser cultivada sem problemas sob sol pleno ou meia-sombra.
Tolera bem a salinidade, ao frio e ao vento se tornando uma planta coringa em regiões litoraneas, é bem rústica, aprecia o calor e tem sua floração por todo o ano em regiões tropicais e equatoriais, é indicado o uso de NPK rico em  fósforo e potássio para manter a beleza da floração, multiplica-se através da divisão das touceiras, estaquia ou sementes.

O Dia das Mães se tornou uma das datas mais importantes para o comércio, muito longe do sentido para que foi criado. A criação desta data foi por volta do início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de “Mothering Day”, fato que deu origem ao “mothering cake”, um tipo de bolo preparado especialmente para as mães, o que tornaria o dia ainda mais festivo.
Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Júlia Ward Howe, autora de “O Hino de Batalha da República”.
Mas foi outra americana, Ana Jarvis, no Estado da Virgínia Ocidental, que iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães. Em 1905 Ana, filha de pastores, perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a festa fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas, com um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães. A idéia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.
Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Com o sucesso da medida, rapidamente outros estados norte-americanos também aderiram à comemoração.
Mas foi por volta do ano de 1914 que o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson (1913-1921), unificou a celebração em todos os estados, estabelecendo que o Dia Nacional das Mães deveria ser comemorado sempre no segundo domingo de maio. A sugestão foi da própria Anna Jarvis. Não demorou muito tempo e mais de 40 países adotaram a data em comemoração e homenagem as mães.
O sonho foi realizado, mas, ironicamente, o Dia das Mães se tornou uma data triste para Anna Jarvis. A popularidade do feriado fez com que a data se tornasse uma dia lucrativo para os comerciantes em todo o mundo, principalmente para os que vendiam cravos brancos, flor que simboliza a maternidade. “Não criei o dia as mães para ter lucro”, disse furiosa a um repórter, em 1923. Nesta mesmo ano, ela entrou com um processo para cancelar o Dia das Mães, mas sem sucesso.
Anna passou praticamente toda a vida lutando para que as pessoas reconhecessem a importância das mães e não somente a festividade em sí. Na maioria das ocasiões, utilizava o próprio dinheiro para levar a causa a diante. Dizia que as pessoas não agradecem freqüentemente o amor, carinho e atenção que recebem de suas mães. “O amor de uma mãe é diariamente novo”, afirmou certa vez. Anna morreu em 1948, aos 84 anos. Recebeu cartões comemorativos vindos do mundo todos, por anos seguidos, mas nunca chegou a ser mãe.

Durante a primeira missa das mães, Anna enviou 500 cravos brancos, escolhidos por ela, para a igreja de Grafton. Em um telegrama para a congregação, ela declarou que todos deveriam receber a flor. As mães, em memória do dia, deveriam ganhar dois cravos. Para Anna, a brancura do cravo simbolizava pureza, fidelidade, amor, caridade e beleza. Durante os anos, Anna enviou mais de 10 mil cravos para a igreja, com o mesmo propósito. Os cravos passaram, posteriormente, a ser comercializados.
Então antes de se preocupar com o presente, lembre-se do verdadeiro sentido desta data.

A Euphorbia marginata aqui no Brasil é popularmente conhecida como Neve-de-verão, é uma herbácea anual de pequeno porte, originária da América do Norte e Estados Unidos que pode chegar até 60 cm de altura, muito utilizada em jardins na forma de maciços.
Curiosidade: planta tóxica, evitar o contato com crianças e animais

A planta carnívora da espécie ‘Nepenthes rajah‘ é conhecida por conseguir prender e digerir pequenos mamíferos como ratos, lagartos e sapos, que geralmente caem dentro do seu jarro e ficam presos ou morrem afogados quando buscam pela água armazenada em seu interior, talvez até um pouco de exagero, mito ou folclore local, mas a verdade é que desta forma esta espécie ficou conhecida pelo mundo todo, sempre mexendo com o imaginário de adultos e crianças. 
Pertencente à família das nepentáceas, é uma planta endêmica do Monte Kinabalu e também do Monte Tambuyukon, em Sabah, Bornéu. Elas crescem em áreas com infiltração de água onde o solo é solto e permanentemente úmido, mas sua área de crescimento preferido é próxima e ao redor de cachoeiras, onde constantemente é pulverizada pela água espalhada no ar pelo vento.
Suas cores e sua forma curiosa em forma de jarro ovalado de textura quase lenhosa, não permitem que esta bela espécie passe desapercebida dos olhos humanos, com tons que variam do roxo ao vermelho e com capacidade de armazenar muita água em seu, quase dois litros, a rajah ganhou este nome em homenagem a Sir James Brooke, um dos Rajás Branco do passado de Sarawak, a expressão raja em malaio, significa 'rei', talvez por isso que este belo exemplar é tão bem protegido em seu país.